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    Verdeamarelamente

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    Cortaram nossos direitos
    Pelas raízes e jogaram ao vento
    Transformaram conquistas
    Em adubo esquecido ao relento
    Na mata que ainda não morreu
    As folhas vermelhas
    Verdes e amarelas
    De sua constituição natural
    Separaram-se por um golpe de vento
    E o lado não era mais igual
    Sois e luas se passaram
    E o pranto do povo partido
    Regou adubo e semente
    E verdeamarelamente
    Escorreu pelo chão
    Misturando-se em aquarela
    Ao vermelho daquela multidão
    Que andava roxa de vontade
    De novamente chama-los de irmão
    Naquela ciranda de cores
    Das mãos dadas
    Brotaram flores
    Colorindo as linhas
    Do nosso novo destino
    No qual governar
    Era coisa de coração
    E crianças comporiam
    Nosso novo hino